terça-feira, 2 de julho de 2013

O Verdadeiro Caso de Emilly Rose


O exorcismo da verdadeira Emily Rose.

Bom eu acho que muitos devem ter visto um dos filmes mais aterrorizantes do século 19, porém a mesma foi baseada em fatos reais, então, vamos conhecer um pouco da história do que realmente aconteceu com essa mártir.

A jovem alemã na verdade se chamava Anneliese Michel. Nascida em 21 de setembro de 1952, desfrutava de uma vida normal sendo educada religiosamente desde pequena. No entanto, sua vida mudou radicalmente no ano de 1968, quando começou a tremer e se deu conta de que não tinha controle sobre seu próprio corpo. Um neurologista a diagnosticou com epilepsia. Devido aos fortes ataques e à depressão seguinte, Anneliese foi internada para tratamento no hospital.

Anelise Vestida para a sua primeira comunhão.Para você ver que o Diabo só atenta quem está perto de Deus

Pouco depois de começar os ataques, Anneliese começou a ver imagens diabólicas durante suas orações diárias. Como se não fosse o bastante, vozes começaram a perseguir a moça dizendo-lhe que ela ia "arder no fogo do inferno". Ela mencionou estes "demônios" aos médicos só uma vez, explicando que eles haviam começado a lhe dar estas ordens. Alguns médicos consideraram loucura ou se mostraram incapazes de ajudá-la. Anneliese perdeu as esperanças de que a medicina pudesse ajudá-la.

Começaram as buscas pela ajuda religiosa. No verão de 1973 seus pais visitaram diferentes pastores e padres solicitando um exorcismo. Seus pedidos foram recusados e recomendaram que Anneliese, agora com 20 anos, devia seguir com o tratamento médico. A explicação dada é que o processo pelo qual a igreja comprova uma possessão era muito restrito, e até que todos os aspectos não estivesses explicados, o bispo não podia aprovar. Era requerido que alguns fatos já tivessem acontecidos, como aversão por objetos religiosos, falar em idiomas que a pessoa não conhecesse e poderes sobrenaturais. Recomendava-se que Anneliese devia receber um estilo de vida mais religioso com o propósito de que encontrasse a paz.


Anelise mesmo com o seu problema sempre teve uma boa aparência e tendo a possessão levado tanto tempo da sua vida ela conseguiu concluir a maioria dos seus estudos


Os ataques não diminuíram e sua conduta se tornou bem mais imprevisível. Passou a insultar, bater e morder os outros membros da família. Recusava-se a comer porque os demônios proibiam-na. Dormia no piso gelado, comia aranhas, moscas e carvão, e começou a beber sua própria urina. A vizinhança toda escutava Anneliese gritar por horas enquanto quebrava os crucifixos que encontrava pela frente e destruía pinturas com a imagem de Jesus. Até que iniciou a cometer atos de auto mutilação e a andar nua pela casa fazendo suas necessidades independente do lugar onde estivesse.

Depois de verificar que realmente algo muito estranho acontecia, em setembro de 1975, o Bispo de Wurzburg ordenou ao Padre Arnold Renz e ao Pastor Ernst Alt a praticar um "grande exorcismo" baseado no "Rituale Romanum". Determinou que ela devia ser salva de vários demônios, incluindo Lúcifer, Judas Iscariotes, Nero, Caim, Hitler e Fleischmann, um curandeiro do Século XVI, e algumas outras almas atormentadas que se manifestavam através dela.

Entre setembro de 1975 até julho de 1976 praticaram uma ou duas sessões de exorcismo por semana, os ataques de Anneliese eram tão fortes às vezes que precisava ser amarrada por três homens. Durante este tempo, Anneliese regressou a uma vida, até certo ponto, normal. Fez os exames finais da Academia de Pedagogia de Wurzburg e ia regularmente à igreja.

Os ataques, no entanto, não pararam. De fato, paralisavam-lhe o corpo e caía inconsciente pouco depois. O exorcismo continuou por muitos meses. Por várias semanas Anneliese recusou-se a comer e seus joelhos sangravam pelas 600 flexões que fazia obsessivamente durante a cada sessão. Nessa época, foram feitas mais de 40 gravações de áudio com o propósito de preservar os detalhes.

O último rito do exorcismo foi em 30 de junho de 1976, quando Anneliese já sofria de pneumonia, havia emagrecido bastante e estava com uma febre muito alta. Exausta e fisicamente incapacitada para fazer as flexões por sua própria conta, seus pais aparavam e ajudavam-na com os movimentos. A última coisa que Anneliese disse a seus exorcistas foi: "... por favor, roguem pelo meu perdão" e virando-se e recostando a cabeça no ombro da mãe disse: "Mamãe estou com medo". Em 1 de julho de 1976, Anneliese morreu durante o sono. O relatório da autópsia indicou que a causa da morte foi desnutrição e desidratação de quase um ano de semi-inanição, enquanto os ritos de exorcismo eram realizados.

De acordo à evidência forense, se os responsáveis a tivessem forçado a comer uma semana antes de sua morte, Anneliese poderia ter sido salva. Os exorcistas trataram de provar a presença de demônios mostrando as gravações dos estranhos diálogos, quando demônios discutiam qual deles iria deixar o corpo de Anneliese primeiro. Um deles, que chamava a si mesmo de Hitler, falava com sotaque carregado. O fato é que nenhum dos presentes durante o exorcismo teve a mínima dúvida da autentica presença destes demônios.

Os psiquiatras, que foram chamados a testemunhar, falaram da "Doctriniarire Induction". Eles disseram que os padres tinham dado a Anneliese o conteúdo de suas condutas psicóticas aceitando sua conduta como uma forma de possessão demoníaca. Também declararam que o desenvolvimento sexual instável de Anneliese junto a sua diagnosticada epilepsia tinha influenciado a psicose.

Houve um julgamento no qual os pais de Anneliese assim como os exorcistas foram considerados culpados de assassinato por negligência e de omissão de primeiros socorros. Foram sentenciados a seis meses de prisão que nunca cumpriram com liberdade condicional impetrada. O veredicto incluía a opinião da corte de que os acusados ao invés de propiciar o tratamento médico que a garota precisava, decidiram por práticas supersticiosas que agravou a já crítica condição de Anneliese.

Após os seus ataques, Annelise ficou totalmente acabada fisicamente.
O cadáver de Anneliese foi exumado onze anos e meio depois, para confirmar que havia se descomposto sob condições normais. Os relatórios oficiais divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. Porém, as fotos tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas. E dizem também que o seu corpo estava icorrupto.
O Túmulo de Anelise decorado por pessoas que acreditam que ela foi uma Martir da sua época e lutou até o fim contra um mal que domina pessoas até hoje.

Fonte: Fantasma em Depressão

5 comentários:

  1. religiosidade demais pode ter deixado ela maluca

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  2. (Samuel Maciel)- Religião aprisiona Cristo liberta UUU.... o problema de muitas igrejas atualmente Die Religion Die !!!!!

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